Blog do Betto

Neste espaço a cada semana iremos falar sobre dicas, opções de adaptações de materiais para promover autonomia do seu familiar... FIQUE LIGADO!!!!

Reabilitação de mão

#TerapiaOcupacional #Especialidade #(RE)habilitação

A Terapia da Mãoé uma especialidade da Terapia Ocupacional que visa a reabilitação funcional do membro superior, para os diversos casos de lesões e traumatismos que envolvam os ossos, músculos, ligamentos, nervos periféricos e articulações. Os profissionais necessitam receber treinamento adicional em anatomia funcional, biomecânica da mão e do membro superior para obterem essa especialização, além de conhecimento científico de procedimentos clínicos e cirúrgicos, cicatrização e cuidados com as feridas, cinesiologia e confecção de órteses (aparelhos auxiliares para posicionamento e/ou proteção). 


A terapia da mão aplica as técnicas de terapia física em pacientes com acometimentos de membros superiores. Utiliza a cinesioterapia (terapia através de exercícios), órteses, orientação de proteção articular, adaptações e conservação de energia do membro superior. Pode também utilizar meios físicos como a parafina e o turbilhão que auxiliam no relaxamento muscular facilitando o movimento de um segmento. 

OBJETIVOS:

Tem como objetivo o tratamento da cicatriz para prevenção aderências e queloides, controle da dor, controle do edema, realização de exercícios e atividades para ganho de amplitude de movimento e força, orientação para redução sensorial, a promoção e treino da motricidade fina (habilidade manual) e confecção de órteses.

Na reabilitação manual o Terapeuta Ocupacional tem como meta a recuperação funcional dos movimentos através de exercícios ativos e passivos, treino de atividades da vida diária, criação e confecção de adaptações de objetos e utensílios domésticos, treino para troca de dominância quando necessário, aplicação de bandagens para posicionamento e mobilidade do membro.


Fonte:

https://www.reabilita.com.br/terapias/terapia_mao.php

https://www.clinicaludens.com.br/especialidades-terapia-ocupacional-terapia-da-mao.html



Integração sensorial

#TerapiaOcupacional #Autonomia 

Integração Sensorial

Ayres (1988) relata que a Integração Sensorial é a habilidade em organizar, interpretar sensações e responder apropriadamente ao ambiente, auxiliando nas atividades do dia-a-dia.

A INTEGRAÇÃO SENSORIAL (IS) PROMOVE:

  • Organização de conduta à criança;
  • Fornece condições para que a criança explore o ambiente.
  • Aumento da habilidade em manter a atenção;
  • Melhora na coordenação e planejamento dos movimentos para que a criança obtenha sucesso nas atividades que lhe interessam;
  • Melhora na autoestima e confiabilidade em si e em suas habilidades;
  • Melhora nos aspectos sociais e ambientais a partir da participação nestes contextos.

Quando o processo de Integração Sensorial é desorganizado, vários problemas de aprendizagem, desenvolvimento ou comportamento podem aparecer. Muitas crianças com distúrbio de Integração Sensorial são incapazes de brincar. Há certos distúrbios que tornam difícil para a criança interagir com o brinquedo. Pode parecer desajeitado em atividades que envolvam movimentos (Jogar futebol, pular corda) ou não conseguir manter um objeto seguro nas mãos, podem estar ligados diretamente ao processamento inadequado das informações sensoriais e a consequente não integração das informações sensoriais.

Uma sensação pode ser agradável para uns e extremamente desagradável para outros. Isso ocorre porque o caminho que as sensações fazem até o cérebro pode ser diferente na sua intensidade, com isso as respostas vindas do cérebro podem ser de Hipersensibilidade (+), de Hipossensibilidade(-) ou Intensidade Adequada

Os pais geralmente conhecem e compreendem seus filhos melhor que qualquer pessoa e às vezes precisam de ajuda para entenderem alguns comportamentos que observam nas crianças.

INDICADORES DE DISFUNÇÃO DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL:

  • Escolher sempre os mesmos brinquedos, preferencialmente aqueles que têm um papel claro e bem definido;
  • Passar de uma atividade a outra com frequência, não concluindo essas atividades;
  • Ao desenhar faz sempre as mesmas figuras;
  • Ser desajeitado e esbarrar em tudo que encontra;
  • Ter dificuldade de pegar uma bola ao ser jogada, não antecipando o movimento;
  • Preferir muitas vezes atividades mais sedentárias;
  • Apresentar dificuldades na alimentação, vestuário e higiene pessoal;
  • Apresentar dificuldade na imitação;
  • Evitar situações novas, frustrar-se facilmente;
  • Preferir seguir rotinas;
  • Criar rituais e rotinas;
  • Dificuldade em julgar a força necessária para tocar uma pessoa ou um objeto;
  • Apresentar incômodo ao cortar as unhas e cabelo;
  • Incomodar-se com etiquetas nas roupas;
  • Incomodar-se com um simples carinho, reagindo agressivamente, parecendo ansioso OU tocando objetos e pessoas excessivamente;
  • Não anda descalço OU adora andar descalço principalmente na areia ou grama;
  • Chora quando toma banho no chuveiro OU adora tomar banho no chuveiro;
  • Evita o toque e está sempre distante das pessoas OU quando tocado não percebe o toque;
  • A alimentação é seletiva, escolhe alimentos com base na mesma textura ou consistência OU adora comer alimentos com texturas variadas, crocante e/ ou apimentados;
  • Escovar os dentes parece muito sofrido;
  • Enjoa ao andar em carro ou ônibus;
  • Barulho de geladeira, liquidificador e ventiladores incomodam, muitas vezes dificultando sua atenção nos ambientes;
  • Evita parquinho (gira-gira, balanços, escorregador) OU adora parquinho e procura muita intensidade nesses brinquedos;
  • Não gosta de permanecer em filas;
  • Evita sujar-se, não gosta de brincadeiras que envolvem pintura, argila OU suja-se nas brincadeiras e não demonstra qualquer incômodo; não percebe que está sujo;
  • Usa roupas torcidas no corpo;
  • Morde-se OU morde o outro;
  • Parece ter prazer em cair;
  • Parece não ter saciedade OU não sentir fome;
  • Parece não ouvir e adora música alta;
  • Cheira objetos;

OUTROS INDICADORES DE DISFUNÇÃO DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL (DIS)

  • Atraso na fala, na linguagem, nas habilidades motoras ou nas aquisições escolares;
  • Problemas com autoestima, podendo parecer preguiçosa, entediada ou desmotivada, evitando as tarefas que são difíceis ou que a envergonham.

Conhecer o perfil sensorial da criança é muito importante, pois há associação direta entre o comportamento apresentado e a maneira como uma sensação é recebida do meio ambiente.

Fonte:

BATISTA, A.M.D. Perfil Sensorial das crianças entre cinco e onze anos atendidas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília: Unidade São Francisco de Assis, Lins, 2012.

SILVA, A.V; MÉRLIN, V.E.Projeto de elaboração pela Terapia Ocupacional de um manual para professores das escolas municipais de Lins, contendo recursos terapêuticos para estimulação sensorial de crianças de 4 a 5 anos. Universitária - Revista Científica do Uni salesiano - Lins - SP, n.2, jul/dez de 2010.




Tablets melhoram as capacidades verbais de crianças com Autismo

#TerapiaOcupacional #Movimento #Autonomia 

Estima-se que cerca de 30% das crianças com Autismo não desenvolvem fluência para poder ter uma interação verbal funcional em aspectos sociais complexos. Devido a este aspecto, uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), dirigido por Connie Kasari, realizou um estudo de três anos com o objetivo de descobrir se o uso de tablets potencializava o desenvolvimento da linguagem verbal e como consequência, melhorava a interação social.

O estudo incluiu 61 crianças com Autismo com idades entre 5 e 8 anos. Durante seis meses, cada criança recebeu terapia objetivando a comunicação em uma finalidade social, estimulando a interação por meio do desenvolvimento de jogos. Metade das crianças, também selecionadas aleatoriamente, receberam apoio através de um tablet. Os pesquisadores descobriram que as crianças que usaram tablets eram mais propensas a usar a linguagem espontaneamente desenvolvendo mais habilidades sociais do que as crianças que não usaram. Em ambos os grupos a metodologia foi a mesma, com exceção da introdução ao dispositivo tecnológico.

"Foi notável o quão bem o tablet funcionou para melhorar o acesso à comunicação para essas crianças", disse Kasari, professor de desenvolvimento humano e psicologia na Faculdade de Educação da UCLA e professora de psiquiatria da UCLA Instituto Semel para Neurociência e Comportamento Humano. "As crianças que receberam a intervenção comportamental com o tablet para apoiar as suas tentativas de comunicação têm avançado muito mais rápido para aprender a se comunicar, e em particular quanto ao uso da linguagem falada."

Obviamente, o simples uso do tablet por a criança não garante o aprendizado por si só, para resultados como este exige-se uma metodologia que incentive a comunicação verbal e também a interação social. O tablet é apenas uma ferramenta, embora muito poderosa pelo feedback e estimulação visual e auditiva gerada, e é através desse interesse e atenção que este dispositivo desperta, que existe a potencialidade para usá-lo uma grande ferramenta.

Quem se interessou pelo assunto e quer detalhes, eis a referência:

Connie Kasari, Ann Kaiser, Kelly Goods, Jennifer Nietfeld, Pamela Mathy, Rebecca Landa, Susan Murphy, Daniel Almirall.Communication Interventions for Minimally Verbal Children With Autism: A Sequential Multiple Assignment Randomized Trial. Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry, 2014; 53 (6): 635 DOI:10.1016/j.jaac.2014.01.019


Fonte: Reab.me





Dicas para proteção articular - 

Doenças reumáticas

#TerapiaOcupacional #DoençasReumáticas #Adaptações #Dicas #Autonomia

"Os impactos e conseqüências de uma doença podem ser descritos de diferentes maneiras. Entretanto, os sentimentos e as reações de cada indivíduo, frente ao processo patológico, não são apenas influenciados pelas condições somáticas, físicas, mas também pela personalidade e circunstâncias sociais. Os indivíduos com doenças reumáticas terão graus variados de comprometimento em sua performance nas atividades da vida diária (AVDs), trabalho e lazer, resultando em limitações de seu desempenho e baixa da auto-estima.
Link de acesso:

Terapia Ocupacional - Relation Play

#Autonomia #Estimulação #Sensorial #Movimento


O Relation Play ou "Jogo das Relações" foi desenvolvido em Inglaterra por Veronica Sherbone entre 1950 a 1990, baseado em estudos de Rudolf Laban. 

O Relation Play tem como objetivos desenvolver o auto-conhecimento e auto-confiança, promover a conscienciatização do corpo e do espaço e também a comunicação e interação. Aplica-se praticamente a todas as idades assumindo-se com maior relevo em crianças com necessidades especiais, nomeadamente em populações com Síndrome de Down, Deficiência Mental e Autismo.
Estes movimentos apoiam-se numa perspectiva global promovendo o desenvolvimento da criança utilizandomovimentos livres, no chão e no espaço onde todos são bem sucedidos à sua maneira. 

É uma técnica que consiste numa série de movimentos e jogos que promovem a comunicação corporal, o autoconhecimento, a autoconfiança e a capacidade de relacionamento com o meio ambiente e outras pessoas. Em todos os movimentos a linguagem corporal, a mímica, as expressões faciais, o toque e o contato ocular estão presentes estimulando uma comunicação não-verbal.
Sendo este movimento desenvolvido para crianças com necessidades especiais contribui essencialmente para a construção da consciência corporal. 

A consciência corporal desenvolve-se através da consciência do corpo e do espaço. Para a consciência do corpo, preconiza-se três condições básicas:

• Autoconhecimento
• Capacidade de se relacionar com o meio
• Relacionamento com outras pessoas

Estes exercícios podem ser realizados individualmente, em dupla e também em grandes grupos. (Giselle C. Taiuni, 2005) Nas atividades do Relation Play existem diferentes movimentos, nomeadamente os jogos de relacionamento "com", "contra" e "partilhado".


Nos jogos de relacionamento "com" usam-se movimentos que envolvem pares existindo um parceiro ativo que contém e suporta e um elemento passivo que recebe os cuidados do elemento ativo.
Os jogos de relacionamento "contra" têm como objetivos promoverem a força dos participantes, estabilidade e auto-estima. A criança foca a atenção na energia do seu corpo dirigindo-a para a ação e ajustando-a à força do outro.
Os jogos de relacionamento "partilhado" requerem conjuntamente uma dependência e suporte mútuo onde os elementos têm que ouvir o seu próprio corpo e o corpo do parceiro ao mesmo tempo promovendo a compreensão, a confiança e a cooperação de forma igual entre todos os participantes. 

Segundo Melo (2001), o Relation Play é um valioso recurso, que possibilita uma agradável interacção e envolvimento entre as crianças e o mundo.
Também estudos feitos por Konaka (2006), com o propósito de avaliar a eficácia da técnica Relation Play na socialização em crianças e adolescentes, revelaram melhorias evidentes em relação à capacidade destas conseguirem manter, por um período de tempo mais prolongado, o contato ocular. 

Bibliografia
https://www.appdalisboa.org.pt/federacao/files/fi_Maio.pdf (Folha Informativa Periódica
Maio de 2005)
https://vivianwmissaglia.blogspot.com/2008/11/jornada-de-psicologia-hospitalar.html
Fisioterapeuta
https://www.ama.org.br/html/inst_prop_rela.php (Associação de Amigos do Autista) 

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